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Até o fim de 2024, 32% dos bancos brasileiros pretendem ter de 6% a 20% de sua base ativa na iniciativa de Open Finance (sistema financeiro aberto). A personalização é uma das estratégias de diferenciação que essas instituições vêm adotando e o acesso às informações dos usuários é primordial para isso.

Os dados são da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024, que salienta o Open Finance como “uma peça fundamental no aprimoramento da experiência do cliente e customização do processo de relacionamento”. Com isso, um dos benefícios para o consumidor deve ser o acesso a tarifas mais baixas e condições mais vantajosas, segundo o Banco Central.

Benefícios do Open Finance: novos modelos de negócio, inclusão de segmentos desassistidos, consumidor no centro, maior transparência, portabilidade de relacionamento entre instituições, controle sobre suas finanças.
Benefícios do Open Finance | Fonte: Banco Central

Para o Santander, por exemplo, a iniciativa de Open Finance está totalmente integrada tanto à estratégia de cliente e quando à de negócio, conforme destacou Jóice Almeida durante o Febraban Tech 2024.


A visão do Open Finance no Santander

“A gente acredita que o Open Finance tem que estar transparente integralmente na jornada dos nossos clientes, seja digital, seja física”, explica a head de Open Data. Ela acrescenta que, quando os consumidores escolherem estar em uma loja do Santander e procurarem um dos assessores ou especialistas, esses colaboradores devem estar preparados para falar de uma visão multibanco dos clientes.

Foto de Jóice Almeida falando em painel no Febraban Tech 2024.
Jóice Almeida representa o Santander em painel sobre Open Finance no Febraban Tech 2024.

Jóice avalia que o momento é de ampliação da capacidade de tangibilizar o valor do Open Finance para o cliente. “Na medida em que a gente estabilizar a qualidade dos serviços e dos dados existentes e superar as dinâmicas de experiência […], vamos ter uma batalha do front-end: quem entrega a melhor experiência e quem entrega essa capacidade de melhor percepção de valor dos clientes?”

Após um período de dedicação a tecnologia e infraestrutura, a head de Open Data entende que o Open Finance agora está em uma etapa transacional, “cada vez mais presente e mais transparente no dia a dia do cliente”. “Para mim, não se trata do Open Finance, se trata de resolver problemas reais dos clientes e entregar experiências que sejam simples, fluidas e convenientes.”


Confira o painel completo com Jóice Almeida no canal do Febraban Tech:


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