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Que o Crescer é o nosso programa de capacitação para quem deseja entrar no mercado de tecnologia, muita gente já sabe. Mas e quanto às pessoas que se reinventaram e cresceram (rs) com o projeto? Como o Diegues migrou para a programação após anos lidando com a Airbus? Por que a Giovanna bateu o martelo na tecnologia após tentar várias outras carreiras? E o que levou o Marcus Vinícius a tentar entrar no programa várias vezes até conseguir? 

Bateu a curiosidade? Leia o artigo e conheça essas histórias incríveis. ???

Voo direto para a programação ✈️

O Diegues Michelim Simi teve uma breve passagem pela História antes de se encontrar na Mecânica, área que atuou por 15 anos. Nesse meio tempo, começou a trabalhar com aeronaves e foi funcionário da TAP por 8 anos. 

Trabalhar em garagem de aeroporto é um processo criterioso que envolve o manual do fabricante, cursos da ANAC, manutenções periódicas obrigatórias, documentação… E ao contrário do que muitos pensam, não tem glamour nenhum é só graxa. Entretanto, nosso protagonista “achava que ia seguir ali o resto da vida”. 

A vida surpreendeu Diegues quando a fábrica fechou e ele teve que decidir entre seguir trabalhando com aeronáutica em outro estado ou se reinventar no Rio Grande do Sul. 

Então, aos 36 anos, ele decidiu voltar para a faculdade e cursar Análise de Sistemas, ingressou no Crescer em 2019. “Acabei fazendo o processo de seleção e entrei. Foi o meu primeiro contato profissional com a área”, diz. Não bastando o desafio que é a transição de carreira, Diegues também teve que lidar com a perda da mãe pouco antes do início do programa. 

“O Crescer não é nada fácil e eu não tinha experiência nenhuma.  Achei que não ia dar conta e pensei em desistir, “não tô com cabeça pra isso”, “Talvez não seja a profissão ideal”, mas o pessoal do Crescer foi muito compreensivo e recebi muito apoio.

Tive muitas dificuldades e muito trabalho,  mas os colegas ajudaram bastante e deram força. Em termos profissionais foi o maior desafio que já passei”, comenta.

Com o apoio dos demais participantes e da equipe organizadora do Crescer, Diegues conseguiu dar um passo de cada vez e iniciar carreira na tecnologia. 

“Sempre gostei de tecnologia, mas nunca tinha visto isso como carreira porque já estava estabelecido, mas de uma hora para a outra as coisas mudam e a gente precisa se adaptar. Tem que botar o peito e achar uma alternativa. Não me arrependo, essa é uma profissão que só tem me dado alegria por enquanto, tive momentos complicados mas estamos aí até hoje”, pontua.

Ele não só concluiu o Crescer como hoje é desenvolvedor back-end. “Agora eu vejo que as coisas vão se encaminhando. Quando a gente começa a trabalhar e vê que as coisas funcionam e que tu tá contribuindo com a equipe, isso é o que dá mais confiança e faz a pessoa ver que é capaz”, conclui.

Olimpíadas de matemática, tubos de ensaio, dissecação de sapos e, por fim, a tela preta ?‍?

A Giovanna Zoppas Pierezan começou a trajetória profissional ainda no Ensino Médio, quando fez curso técnico de Química integrado à educação regular na Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo. 

“Eu curtia bastante de química, mas não brilhou o olho. E na hora de fazer a escolha de carreira fiquei muito nervosa porque não tinha uma coisa que eu gostava muito, sempre fui muito interdisciplinar”

No mesmo período, Giovanna era uma boa matemática o que a levou a participar da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) onde foi medalhista. Entretanto, ela descartou essa possibilidade de carreira. “Como participei de programas de iniciação científica pela OBMEP, comecei a ter contato com a matemática pura e achei coisa de louco (rs). Não quero só ver isso não”

Após a conclusão do Ensino Médio, Giovanna decidiu tirar um ano para avaliar possibilidades. Foi então que conheceu o pré-vestibular do Centro dos Estudantes Universitários de Engenharia (CEUE) da UFRGS. Lá percebeu que queria trabalhar com educação. “Eu saí de lá decidida a fazer alguma licenciatura, porque dava pra ver o brilho no olho dos professores do cursinho e isso me inspirava muito. Aquela coisa do recém formado que quer fazer diferente, que acredita que pode mudar o mundo e a vida dos alunos. Foi uma experiência enriquecedora”

Como química e matemática eram possibilidades descartadas, Giovanna decidiu por Biologia. Foi aprovada pela UFRGS e iniciou o curso, mas sentia falta das aulas de cálculo, por isso não estava realizada. Pensou em voltar para a matemática, mas aí conheceu a programação.

“Vi um trabalho de Engenharia da Computação e achei muito bacana. Comecei a fazer uns cursinhos de lógica e pensei ‘Meu Deus, eu gosto muito disso, parece que estou fazendo olimpíada’. Deu um gás e eu quis aprender mais e mais. Como eu já conhecia o Crescer, decidi arriscar na carreira e, com a ajuda de amigos, me puxei para estudar e passar na prova de seleção. E foi assim, entrei no Crescer. Foi um período de muito aprendizado, que me deu uma base excelente para começar a atuar como desenvolvedora, até porque foi o meu start na carreira e na área”, salienta.

 “Foi muito intenso e difícil, mas eu repetiria porque vejo que valeu muito a pena. O Crescer foi um divisor de águas na minha vida”, pontua. Hoje a Giovanna cursa Ciência da Computação na UFRGS e trabalha como desenvolvedora back-end, no momento ela começa o processo de migração para atuar com front-end.

Persistência por um aprendizado completo ?

Ao contrário das histórias anteriores que encontraram a programação como uma segunda opção, o Marcus Vinícius Bernardo Teixeira já sabia que queria trabalhar com tecnologia. Ele cursou o Ensino Médio junto ao Técnico em Informática no IFSUL de Sapucaia do Sul. Mesmo antes da faculdade, Marcus conhecia algumas pessoas que estavam no Crescer e via o projeto como “uma grande possibilidade para aprender bastante”. 

Como o Crescer demanda que a pessoa esteja cursando algo na área e ele escolheu no último ano do técnico, decidiu que se inscreveria no programa quando entrasse na faculdade, assim teria o tempo exigido para participar. 

“Fui fazer a faculdade e já no começo me candidatei ao Crescer, consegui entrar apenas no quinto semestre. Passei umas quatro vezes pelo processo”.

Já no Crescer, Marcus descreve a experiência como totalmente nova.

“Mesmo já tendo a questão dos módulos por tecnologia, dava pra ver os conhecimentos se encaixando de forma rápida e em dois meses estávamos desenvolvendo um projeto todo integrado. Diferente de qualquer faculdade que a gente faça. Por mais que eu já tivesse passado pelo técnico e por quase toda a faculdade, o que vivi no Crescer foi maior do que aprendi tanto no Ensino Médio quanto na faculdade”

A falta de um preparo específico para o desenvolvimento do início ao fim foi um dos motivos que levou Marcus a tentar o programa tantas vezes. “Tipo, se fazia uma parte do projeto em uma cadeira, outra em uma aula diferente e no final nada combinava. Acabava ficando para o TCC”, comenta. Atualmente, Marcus atua como back-end.

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