Tecnologia
Dicas de Cibersegurança diretamente do Febraban Tech 2024
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Além de Inteligência Artificial, a Cibersegurança foi um tema recorrente na 34ª edição do Febraban Tech, conhecido como o maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro. Diferentes referências do mercado compartilharam dicas durante a programação do evento.
A gerente-executiva de Segurança Corporativa do Bradesco foi uma das painelistas. Maria Teresa Tolu Brasil abordou o desafio de fazer uma jornada digital de forma leve, fluida e agradável para o usuário e com o equilíbrio da segurança.
Confira a seguir duas sugestões para evitar dificuldades por falta de segurança em sistemas digitais.
Autenticação – e o que acontece antes disso
Conforme a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024, Cibersegurança e proteção de dados são “atributos imprescindíveis ao negócio e mantêm-se como algumas das principais preocupações dos bancos”. Por isso, Maria Teresa lista três premissas básicas para uma jornada digital segura:
- Incluir vários pontos de segurança;
- Autenticação com, no mínimo, dois fatores;
- Autenticação randômica e associada a uma biometria.
“Mas não adianta deixar a questão [de segurança] só na autenticação, na porta de entrada”, avisa. “Hoje o nosso grande desafio é antes da autenticação.”
Usando algoritmos e IA com um modelo analítico, é necessário fazer uma avaliação de risco muito rápida, resume a gerente-executiva, pela qual seja possível identificar se aquela conexão que está vindo é segura. “Se aquele cliente que está vindo não é um fraudador que está usando um robô, um deepfake. Tudo isso tem que acontecer em segundos.”
Citando o Bradesco como exemplo, Maria Teresa afirma que o banco dispõe de um leque de tipos de jornada e de autenticações. “É o que a gente tem usado para enfrentar esses novos tipos de ataque com IA e a organização do crime.”
Atenção aos frameworks
O painel As novas fronteiras da cibersegurança e do combate à fraude também incluiu um alerta em relação aos frameworks. “Quando você vai para cloud e está usando IA, é necessário que os frameworks estejam mais leves e mais atualizados. Eles vão ficar mais enxutos.”
A gerente-executiva menciona ainda a necessidade de “ter uma linha de pessoas altamente capacitadas para manter modelos de algoritmos e modelos de IA atualizados”. “Essas pessoas precisam cuidar do seu ambiente de cloud, do seu ambiente de componentes internos e do seu supply chain, atentas a todos os dados que estão trafegando nessa cadeia.”
Confira o painel completo com Maria Teresa Tolu Brasil, Thiago Cunha e Bruno Diniz no canal do Febraban Tech:
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