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A CWI marcou presença no Agile Trends 2024, evento dedicado à gestão e desenvolvimento ágil de projetos de software, que aconteceu no mês de março, em São Paulo. Representada pelo cwiser Tiago Weber, a participação reflete o compromisso da empresa em se manter atualizada sobre as últimas tendências, técnicas e práticas no campo da agilidade.

A conferência é reconhecida por reunir especialistas, líderes e entusiastas da agilidade em um ambiente propício para o compartilhamento de ideias e experiências. Com trilhas temáticas e palestrantes renomados, o evento busca discutir os desafios e oportunidades de aplicação ágil em diferentes contextos organizacionais.

Agile Trends 2024: Destaques do evento

Sediado em São Paulo – SP, o evento teve duração de quatro dias. Contou com duas arenas (uma voltada para temas presentes no dia a dia das equipes e a outra para tratar de gestão em seus diversos níveis), um lounge de perguntas, área de networking, espaço de exposições, diversas trilhas e palestrantes, além de 9 convidados especiais.

Vários temas foram abordados, entre eles: 

  • Ferramentas e práticas para times ágeis;
  • Uso de IA para acelerar resultados;
  • Agilidade e inovação no setor público;
  • Gerando valor do planejamento à entrega;
  • Gestão de produtos, projetos e backlogs;
  • Desenvolvendo pessoas e equipes no mundo híbrido;
  • Agilidade em grandes empresas;
  • Métodos modernos de gestão e inovação;
  • Liderança e gestão de pessoas.

Além das palestras e discussões trazidas, também foi possível encontrar dois ambientes  de workshops simultâneos onde grandes especialistas ensinaram suas técnicas através de sessões práticas e interativas. Enquanto as palestras tinham um tempo estimado de 20 minutos, os workshops duravam uma hora e meia.

Trilha OKRs Métricas, Indicadores e Dados

No dia 4 de março, segunda-feira, às 09h45, durante a trilha “Trilha OKRs Métricas, Indicadores e Dados”, o cwiser Tiago Weber apresentou a pesquisa “Métrica de maturidade Ágil dos Times: Moldando Comportamentos para o Sucesso. O estudo denominado Agile Dradis busca avaliar a predisposição e a maturidade das equipes em relação aos princípios e práticas da agilidade. A pesquisa é dividida em dois surveys: um destinado à liderança de cada equipe para avaliar o ambiente de trabalho e sua propensão à aplicação de metodologias ágeis, e outro para os times, visando captar potenciais pontos de atenção relacionados ao trabalho executado.

Através de uma série de perguntas, a pesquisa visa entender se o ambiente de trabalho está propício para a aplicação de práticas ágeis, se há suporte dos stakeholders para transformar visões em produtos ou serviços de sucesso, se as equipes possuem autonomia em seu trabalho, entre outros aspectos relacionados à cultura, equipe, projeto e engajamento.

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As perguntas foram baseadas em 12 princípios ágeis e abordam questões como satisfação do cliente, aceitação de mudanças, entregas frequentes, trabalho colaborativo, confiança, qualidade técnica, simplicidade, entre outros.

“Sempre que começava uma transformação ágil em uma organização, surgia uma questão crucial: Como saber se estamos progredindo? O Agile Dradis é a ferramenta para medir o progresso das equipes, tribos e coligações. É assim que o time se autoavalia e se adapta à realidade em constante mudança”, explica Tiago Weber.

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Uma ferramenta útil para as equipes e líderes avaliarem sua aderência aos princípios ágeis, identificarem áreas de melhoria e acompanharem a evolução da agilidade ao longo do tempo.

Insights

Atualmente, a tendência predominante é a incorporação de Inteligência Artificial (IA) nas estratégias de desenvolvimento de processos e design. Observa-se um amplo investimento no mercado em explorar ferramentas que auxiliem as atividades diárias de profissionais ágeis e de gestão de produtos. 

Acredita-se que a utilização da IA oferece uma oportunidade significativa e duradoura. Assim como hoje em dia é considerado imprescindível que software robusto e escalável passe por uma análise de segurança para identificar vulnerabilidades, no futuro, será parte integrante das práticas profissionais a análise de métricas de fluxo e previsibilidade por meio de IA. 

“A revisão dos critérios de aceitação e a melhoria do backlog serão realizadas de forma integrada às ferramentas de gestão de backlog. Neste contexto, a CWI tem se destacado investindo em soluções de ponta. Já é possível aos nossos clientes contratarem a Inteligência Artificial da CWI, que utiliza IA de última geração configurada para atender às necessidades específicas de cada projeto, assegurando a confidencialidade dos dados de nossos clientes, uma vez que suas informações não são expostas na internet”, destaca Tiago.

Cultura de excelência

No contexto da agilidade, essa frase significa que a cultura de uma organização é moldada pelas práticas que são valorizadas e encorajadas dentro dela, e, por sua vez, essas práticas são influenciadas pela cultura organizacional. Em outras palavras, as práticas ágeis, como interatividade, colaboração, transparência e adaptação contínua, emergem de uma cultura organizacional que valoriza esses princípios e incentiva seu uso. Por outro lado, a cultura organizacional é formada e reforçada pelas práticas adotadas pela equipe e pela maneira como elas são implementadas e valorizadas.

Por exemplo, se uma empresa promove uma cultura de confiança, autonomia e aprendizado contínuo, isso pode levar à adoção de práticas ágeis que enfatizam a autorresponsabilidade, a experimentação e a melhoria contínua. Da mesma forma, se uma organização tem uma cultura hierárquica e avessa ao risco, isso pode dificultar a adoção de práticas ágeis que requerem flexibilidade, colaboração e tomada de decisão distribuída.

Cultura data-driven

O termo se refere a uma abordagem que enfatiza a tomada de decisões baseada em dados e evidências quantificáveis ao longo do ciclo de vida do desenvolvimento de software. Isso significa que as equipes ágeis coletam, analisam e utilizam dados relevantes para orientar suas decisões em relação ao planejamento, execução e melhoria contínua de seus projetos.

Essa cultura valoriza a objetividade e a transparência, permitindo que as equipes identifiquem padrões, tendências e áreas de melhoria com base em métricas e indicadores quantificáveis. Algumas características importantes da cultura data-driven na agilidade incluem:

  • Ter clareza dos objetivos e metas;
  • Alinhar com a estratégia;
  • Selecionar dados mensuráveis;
  • Considerar o contexto;
  • Coletar feedbacks;
  • Repeat.

Boas práticas para uso do chatGPT

Um dos temas em destaque no Agile Trends 2024 foi a adoção de boas práticas para interagir de forma eficaz com tecnologias de IA, como o ChatGPT, no contexto ágil. Entre elas, a importância de evitar a mistura de tópicos, sintetizar informações relevantes, definir claramente o formato das interações, fornecer contexto adequado e manter um senso crítico ao avaliar as respostas geradas pela IA. Reconheceu-se que, ao aplicar essas práticas, é possível maximizar o valor das conversas com o ChatGPT, especialmente ao discutir temas complexos como metodologias ágeis, garantindo uma troca de informações mais produtiva e significativa.

Discovery com IA – Redução de tempo e custo no upstream

Também foram discutidas a aplicação de técnicas de descoberta impulsionadas por inteligência artificial para reduzir tanto o tempo quanto os custos nas fases iniciais de um projeto, conhecidas como “upstream”. Esse enfoque destacou a importância de utilizar IA para automatizar análises de dados, identificar padrões e gerar insights durante a fase de descoberta, resultando em uma aceleração significativa do processo de início de projetos ágeis. 

Essa abordagem não apenas agiliza a tomada de decisões, mas também oferece oportunidades para economias de custo ao eliminar atividades manuais demoradas e repetitivas, alinhando-se com os princípios ágeis de maximizar o valor enquanto minimiza o desperdício.

Impacto da Agilidade nos Projetos da CWI

O Modelo de Maturidade CWI utiliza a estrutura do Agile Dradis para avaliar e melhorar a prática ágil das equipes, fornecendo feedback sobre o clima e identificando oportunidades de melhoria, o que resulta na elaboração de planos de aprimoramento para aumentar a senioridade das equipes.

Ele se concentra em melhorar continuamente a abordagem e a rotina ágil das equipes, não apenas fornecendo indicadores e métricas de entrega, mas também promovendo uma reflexão constante sobre como aprimorar os processos e a prática ágil.

É uma estrutura composta por dois surveys (pesquisas) de coleta de dados. Um desses surveys avalia o clima para a agilidade, enquanto o outro identifica oportunidades de melhoria na agilidade. Com base nos resultados desses surveys, são gerados alertas (vermelhos ou amarelos) para cada um dos 12 princípios da agilidade, além de destacar pontos fortes.

Participação da CWI no Agile Trends e perspectivas futuras

A participação da CWI no Agile Trends 2024 foi extremamente proveitosa, proporcionando uma valiosa oportunidade de aprendizado e conexões. Durante o evento, a CWI absorveu uma variedade de novos conhecimentos e ideias que estão moldando o cenário ágil atual. Essa imersão possibilita o aprimoramento de práticas internas. Ao garantir uma abordagem ágil e adaptável, a empresa se mantém preparada para enfrentar os desafios do mercado em constante mudança e continuar oferecendo soluções de qualidade aos clientes.

“Conhecimento que circula é um dos lemas que levamos a sério. Compartilhar o conhecimento adquirido faz parte da nossa cultura, através de meetups internos que chamamos de “Dojos” é uma forma corriqueira de garantirmos que os insights dos principais assuntos discutidos no Agile Trends cheguem a todos os projetos. Através de nossos chapters de agilidade e produto também são endereçadas ações referente a adoção de novas abordagens aprendidas no evento. Em várias iniciativas de projetos futuros, os aprendizados provenientes das discussões das chapters se materializam de forma evolutiva”, relata Tiago.

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